terça-feira, 3 de abril de 2012

Novas atividades...

Segunda-feira 02 de abril atividade prática com o 1º2 do Judith Vianna...agora no dia 04 de Abril nova atividade agora com o 1º1...Vamos estudar um pouco de densidade...

terça-feira, 27 de março de 2012

Prática nova chegando...

Olá colegas Pibidianos,
Na próxima semana na segunda-feira, 02 de Abril, os alunos do Judith irão utilizar o laboratório para realizar uma atividade relacionada a densidade, peço-lhes, que preferencialmente das 7h até 9h da manha vocês evitem de frequentar o laboratório para que não seja tirada a atenção dos alunos, pois as turmas são enormes e qualquer coisa é motivo de Zumzum, não é mesmo Nathália...rsrs, até logo, pessoal...Denis.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Notícias

Pibid/UFRGS lança livro sobre experiência de bolsistas

Publicada por Assessoria de Comunicação Social da Capes
Quarta, 14 de Março de 2012 18:35

O Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) lançou, nesta terça-feira, 13, no auditório da Faculdade de Educação, o livro "Iniciação à docência em Pedagogia: memórias que contam histórias". O trabalho faz parte de uma série de livros sobre o Pibid e reúne experiências de bolsistas do curso de pedagogia em sala de aula.

Marcéli Machado Santos, uma das autoras do livro, afirma que a experiência de participar do projeto é bastante rica para o licenciando. "O Pibid vem para qualificar o trabalho e estimular a docência na escola pública. Ele nos proporciona uma formação teórico-prática mais ampla e incentiva o desenvolvimento da autonomia do futuro professor", explica. Para a também autora, Naira Gislaine Cooper, o programa não só aprimora a docência como enriquece a experiência de vida e a habilidade de se trabalhar em grupo. "A docência compartilhada é um desafio com o qual pude lidar durante essa trajetória", completa.

O coordenador do Pibid na UFRGS, Samuel Bello, explica que o programa atua para incentivar a iniciação e a permanência dos docentes na educação básica. "Há um número grande de licenciandos que se forma e, por uma série de problemas, não atuam na educação. O Pibid auxilia a manter esses profissionais na escola", comenta. Segundo ele, o projeto também representa uma transformação das práticas pedagógicas modernas, pois contribui para a reformulação dos objetivos e finalidades da escola a partir de uma integração entre educação superior e educação básica.

As obras são financiadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e distribuídas gratuitamente para escolas, bibliotecas públicas e profissionais da área.

Pibid
O Pibid é coordenado pela Diretoria de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e é uma proposta de valorização dos futuros docentes durante seu processo de formação. Tem como objetivo o aperfeiçoamento da formação de professores para a educação básica e a melhoria de qualidade da educação pública brasileira.

O Pibid oferece bolsas de iniciação à docência aos estudantes de cursos de licenciatura que desenvolvam atividades pedagógicas em escolas da rede pública de educação básica; ao coordenador institucional que articula e implementa o programa na universidade ou instituto federal; aos coordenadores de área envolvidos na orientação aos bolsistas; e, ainda, aos docentes de escolas públicas responsáveis pela supervisão dos licenciandos. Também são repassados recursos de custeio para execução de atividades vinculadas ao projeto.

(Com informações da UFRGS)

Fonte: CAPES

sexta-feira, 9 de março de 2012

Atualidades...Química

Química transforma luz vermelha em azul

SÃO PAULO - Transformar a luz de cor vermelha em luz azul, de mais alta energia, é comum na física por meio do uso de técnicas ópticas. Porém, não havia um método químico para promover essa conversão.

Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com cientistas do Instituto de Química Orgânica e Macromolecular da Universidade de Jena, na Alemanha, reuniram as peças do quebra-cabeça e desenvolveram um método que usa energia química para converter a irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul.

O experimento foi descrito em um artigo que será publicado em abril na capa do New Journal of Chemistry, publicação do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França. O artigo já está disponível na internet.

Para transformar a coloração das luzes, os cientistas utilizaram um laser vermelho que promove a reação química entre oxigênio e uma molécula orgânica. O produto dessa reação é um composto instável e de alta energia chamado de dioxetano. Em temperatura ambiente, o dioxetano se decompõe, liberando sua energia na forma de luz de coloração azul em um processo conhecido como quimiluminescência.

“É como fazer a água de uma cachoeira subir. Com essa reação química conseguimos mandar a energia da luz ‘ladeira acima’”, disse Erick Leite Bastos, professor da UFABC e um dos autores da pesquisa, à Agência FAPESP.

De acordo com o pesquisador, tanto o uso da luz na preparação do dioxetano quanto a sua quimiluminescência, ou seja, a emissão de luz quando esse composto se decompõe, já eram conhecidos.

Porém, essas duas descobertas ainda não haviam sido reunidas em um sistema no qual a luz usada para formar o dioxetano tivesse menor energia do que aquela emitida na sua decomposição. “O que fizemos foi juntar todas as etapas do processo, criando algo absolutamente novo”, afirmou.

Possíveis aplicações

No artigo, os pesquisadores descrevem apenas o mecanismo básico da reação quimiluminescente, mas, segundo eles, a descoberta pode ter uma ampla gama de possíveis aplicações.

Entre elas, podem-se propor sistemas analíticos de alta sensibilidade para detecção de oxigênio em meio biológico, dispositivos de aquisição de imagem, sinalização de segurança e criptografia.

“Esperamos que outros cientistas encontrem aplicações totalmente novas, que, por enquanto, nem podemos imaginar”, disse Josef Wilhelm Baader, professor do Instituto de Química da USP e autor principal da pesquisa.

Alemão radicado no Brasil há mais de 20 anos, Baader desenvolve pesquisas sobre os mecanismos básicos envolvidos em transformações quimiluminescentes. A colaboração com o grupo em Jena, coordenado por Rainer Beckert, teve início há mais de dez anos e permitiu o intercâmbio de vários alunos de pós-graduação.

Foi durante seu pós-doutorado empresarial na Universidade de Jena, financiado pela EMP Biotech, que o primeiro autor da pesquisa, Luiz Francisco Monteiro Leite Ciscato, teve a ideia para o desenvolvimento do método de conversão de luz.

“A ideia surgiu durante a criação de um sistema industrial de proteção contra falsificação baseado em quimiluminescência”, disse Ciscato.

Fonte: Revista InfoExame. Acessado no dia 09/03/2012 às 09:40.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Laboratório de Ensino em atividade...

Olá caros colegas pibidianos,

Pessoal, estou aproveitando este espaço para comunicar que no dia 14 de março de 2012, uma quarta-feira, o laboratório de Ensino de Química (V-212) será utilizado durante todo o período da manhã para aplicação de uma atividade experimental com os alunos de dois primeiros anos da escola Judith Viana.

Aproveitem este espaço e divulguem suas atividades.
Abraços...Denis

Mudança no pH dos oceanos pode acabar com vida marinha.

Emissões de gás carbônico elevam acidez

marítima e afetam seres vivos

02 de março de 2012

As emissões de gás carbônico provocadas pelo homem não causam apenas o aquecimento global da Terra, mas também alteram o pH dos mares e oceanos, elevando sua acidez até níveis que poderiam acabar com a vida marinha em poucas décadas.

A advertência faz parte de um estudo publicado na revista "Science" e do qual participaram pesquisadores do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC), da Instituição Catalã de Pesquisa e Estudos Avançados (ICREA), e da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).

O estudo explica que, nos últimos 300 milhões de anos, a química marinha sofreu "profundas mudanças", embora nenhuma "tão rápida, grande e global como a atual".

A acidificação marinha acontece à medida que o CO2 emitido pela atividade humana - originada fundamentalmente pela queima de combustíveis fósseis - é absorvido pelos oceanos.

Esse processo prejudica muitas formas de vida marinha e interfere principalmente no desenvolvimento das espécies com carapaça ou esqueleto de carbonato cálcio, como corais e moluscos.

Em declarações à Agência Efe, o pesquisador do Instituto de Ciências do Mar Carles Pelejero adverte que a acidificação dos oceanos já está afetando algumas espécies de fitoplânctons próprias de altas latitudes que são a base principal da dieta de salmões e baleias, entre outros animais marítimos, e portanto um elo essencial das redes tróficas dos oceanos.

Segundo este especialista, "as águas de altas latitudes, como o oceano Ártico ou o Austral, que são muito frias e, portanto, muito ácidas e ricas em CO2, alcançarão em uma ou duas décadas condições químicas que impedirão que os organismos com carapaça sobrevivam".

Além disso, os experimentos desenvolvidos em áreas mais quentes com corais, como a grande barreira australiana, demonstraram que, "neste lado (do Pacífico), esta cadeia de corais está bastante afetada, enquanto na parte do Índico - provavelmente porque estas águas são mais temperadas - os corais continuam crescendo".

Atualmente a zona mais afetada, segundo Pelejero, é a costa oeste do Pacífico, onde os criadores de ostras já percebem que a fertilidade e o crescimento dos moluscos são cada vez menores.

"O estudo permite aventurar que nas zonas tropicais - que por terem águas mais quentes não toleram tanto CO2 -, a insaturação chegará mais tarde, em cinco décadas", especificou.

Embora as pesquisas sobre a acidez dos oceanos costumem basear-se em simulações realizadas em aquários, para este estudo foram realizadas análises paleontológicas e geoquímicas.

O trabalho também detalhou momentos da história da Terra associados com uma profunda acidificação, como o máximo térmico do Paleoceno-Eoceno há 56 milhões de anos, quando as emissões vulcânicas e os hidratos de metano congelados nos fundos marítimos liberaram na atmosfera grandes quantidades de CO2.

Até mesmo nesse momento, quando aconteceram grandes extinções, a injeção de CO2 aos oceanos foi, pelo menos, dez vezes mais lenta que a atual, o que permite prever consequências mais catastróficas à mudança antropogênica atual", advertiu Pelejero.

A única solução é reduzir as emissões de CO2 de maneira drástica e mudar o mais rápido possível o atual modelo energético, ressaltou outra colaboradora do estudo, a pesquisadora Patricia Ziveri.

Fonte: O Estadão. Acessado no dia 07 de março de 2012.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Dormindo com a Química

Final de Semana...é bom pra que??? Dormir...rsrsrs

Uma revigorante noite de sono está mais associada com a Química do que pode imaginar a maioria dos usuários de colchões. Talvez em função do hábito de fechar muito rapidamente os olhos na hora de dormir, muitos não percebam a presença da Química em cada elemento de conforto do seu quarto.

A maciez do colchão, por exemplo, é garantida por uma placa de espuma de poliuretano, revestida por um tecido de poliéster, tingido com corantes dispersos, como, por exemplo, nitroarilamina. O lençol, por sua vez, é fabricado a partir de uma reação de um monoetilenoglicol com dimetiltereftalato ou ácido tereftálico, matérias-primas do poliéster. Mesmo se o lençol for 100% algodão, suas fibras são tratadas com hidróxido de sódio para garantir resistência.

Até na intimidade do quarto, a Química está próxima de nós. Felizmente, com o cansaço do fim do dia, não precisamos nos lembrar muito dela. Mas é bom saber que a cama de madeira muito provavelmente foi revestida com laca nitrocelulósica ou poliuretânica, mais conhecida como verniz. Já a cama tubular, toda trabalhada, nada mais é do que um metal fundido, polido com ácidos abrasivos, tratada por agentes fosfatizantes e revestido com tinta à base de epoxi ou poliuretano. Dá até sono.

Mas pode dormir tranqüilo. O rádio-relógio vai despertar na hora, graças ao conjunto de semicondutores soldados com uma liga de estanho e cobre sobre uma placa de uréia-formol, produzia a partir de reações químicas. Com um único choque possível: o barulho alto.

Ao despertar e sair da cama, você pisa no carpete, uma composição de fibras de poliamida, polipropileno e outras resinas. Mas se o chão é de assoalho, polido e brilhante, ele foi tratado contra bactérias e fungos, recebendo uma fina camada de verniz melamina-formol. Para evitar piso direto nessa camada, você prefere usar o chinelo de borracha - feita de acetato de etilvinila ou de policloreto de vinila - e levantar já calçado na química, para mais um dia. Levante tranqüilo. Mesmo sem se lembrar, você estará bem acompanhado.

Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293)

quinta-feira, 1 de março de 2012

Curiosidades_Química no cotidiano

E o sal, porque ele conserva os alimentos???

A estrutura cristalina polar do sal (NaCl) é que o torna capaz de se solubilizar facilmente. Essa solubibilade é que o faz um conservante tão bom.
Ao se solubilizar, o sal atrai as moléculas de água para si.
Como exemplo, ele conserva as carnes porque remove a água dos tecidos; em condições de níveis de água muito baixo e elevado conteúdo de sal, as bactérias que causam deterioração não conseguem sobreviver.


Fonte: Livro_Química uma Abordagem no Cotidiano. Tito e Canto.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sugestão de Leitura_Meio Ambiente

Livro ‘Água e mudanças climáticas: tecnologias sociais e ação comunitária’ disponível para download

Publicado em fevereiro 10, 2012 por

Água e Mudanças Climáticas

Fundação BB e Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (Cedefes) lançam publicação que debate o acesso à água, as tecnologias sociais e as políticas públicas para manutenção dos recursos ambientais

O livro é um panorama das ações da Fundação BB em prol da conservação dos recursos hídricos e mostra de que maneira a instituição reaplica tecnologias sociais (TS) que contribuem para o desenvolvimento sustentável das comunidades brasileiras. Segundo o presidente da Fundação, Jorge Streit, a obra irá contribuir para a elaboração de políticas públicas que busquem consolidar as tecnologias sociais como ferramentas para a redução da poluição e, por isso, é voltada para prefeitos, secretários e gestores públicos, líderes de comunidades produtivas, cooperativas, associações, consultores sociais e a todos aqueles que identifiquem formas de inclusão social baseadas na sustentabilidade ambiental.

Escrito pelo consultor internacional para mudanças climáticas, energia e negociações multilaterais, Milton Nogueira da Silva, a publicação sugere caminhos de como adotar as TS para promover a melhoria nas comunidades e, para o autor, “irá possibilitar que os agentes públicos promovam estratégias de geração de trabalho e renda e desenvolvimento econômico local sem impactos e destruições ao meio ambiente”, declara Milton.

O Programa Água Brasil,resultado da parceria entre Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, WWF Brasil e Agência Nacional das Águas (ANA), é um dos destaques do livro. O Programa visa à recuperação de 14 micro bacias hidrográficas e realiza, ainda, diversas ações de mobilização social em cinco cidades: Rio Branco/AC, Pirenópolis/GO, Natal/RN, Belo Horizonte/MG e Caixas do Sul/RS, com foco na coleta seletiva e na reciclagem de resíduos sólidos.

Fundação Banco do Brasil – A instituição integra o Conselho Mundial da Àgua e investe em tecnologias sociais que promovem o protagonismo social e conservação dos recursos hídricos. Destaque para a TS Barraginhas, que retém águas das chuvas para utilização na agricultura familiar – cerca de 10 mil unidades já foram reaplicadas pela Fundação em todo o país. A Fundação BB também mantém o Projeto São Bartolomeu Vivo, inaugurado em 2010 em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com o objetivo de recuperar áreas degradadas às margens da Bacia do Rio São Bartolomeu – que abrange o Distrito Federal e o Estado de Goiás. E participa, ainda, do Programa Água para Todos, do Governo Federal, e investirá na instalação de 60 mil Cisternas de Placas no semiárido brasileiro, possibilitando acesso à água potável para centenas de famílias.

Ficha Técnica:

Título: Água e Mudanças Climáticas – Tecnologias Sociais e Ação Comunitária
Editoria: Fundação Banco do Brasil e Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (Cedefes)
Autor: Milton Nogueira da Silva
Publicação: Belo Horizonte 2012, 120 páginas
Capítulos: 1. Climatologia. Fundação Banco do Brasil. 2. Água. 3. Desenvolvimento sustentável 4. Mudança climática. 5.Política pública. 6. Tecnologia social. 7. Impacto ambiental
Disponível em: http://www.fbb.org.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8AE389DB3557870101355E200E67070B

* Indicação enviada por Valdir Lamim-Guedes, Biólogo e Mestre em Ecologia de Biomas Tropicais, Universidade Federal de Ouro Preto. Professor-Visitante Universidade Nacional de Timor-Leste.

EcoDebate, 10/02/2012

[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Fonte: Ecodebate - Cidadania e Meio Ambiente. Livro ‘Água e mudanças climáticas: tecnologias sociais e ação comunitária’ disponível para download. http://www.ecodebate.com.br/2012/02/10/livro-agua-e-mudancas-climaticas-tecnologias-sociais-e-acao-comunitaria-disponivel-para-download/. Acessado em 29 de fevereiro de 2012.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Políticas de informatização das escolas são
suficientes para o acesso ao conhecimento?

Por Maria Teresa Manfredo
10/02/2012

De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os bens duráveis, o computador foi o que teve o maior crescimento nos domicílios. O percentual de residências com computador saltou de 10,6%, em 2000, para 38,3% em 2010. E dos 22 milhões de domicílios que tinham computador em 2010, 80% estavam conectados à internet. Essas transformações em curso tendem a produzir reflexos na produção de conhecimento e nos processos educativos. No entanto, segundo estudo elaborado pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) em 2009, há ainda enorme desigualdade de acesso à informática no Brasil. Entre os mais ricos, 86% têm computador e internet em casa – taxa equivalente a dos estudantes de países ricos. Entre os mais pobres, apenas 15% têm as ferramentas em casa.

“A presença de computadores nas escolas brasileiras ou a presença de computadores nos domicílios, por si só, terá efeitos limitados com relação ao acesso à informação”, afirma Lalo Watanabe Minto, doutor em educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Isto porque, para que esse acesso se efetive, também é preciso saber lidar com a informação recebida. É essencial, ele afirma, que se desenvolva a capacidade de selecionar conteúdos, de interpretá-los, de criticá-los e de descartá-los quando desnecessários ou desimportantes.

Em setembro de 2011, durante a abertura da Bienal do Livro de São Paulo, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que pretendia comprar milhares de tablets para os alunos das escolas públicas brasileiras, beneficiando, em suas palavras, alunos, fabricantes nacionais e editoras de livros educacionais. Trata-se de uma tendência adotada por países tidos como modelos na área da educação, tal qual a Coreia do Sul.

As mudanças necessárias para a construção de um novo modelo educativo, no entanto, precisam considerar uma complementaridade entre conteúdo, forma e mudança nas relações entre docentes e discentes, afirmam especialistas. “O mais importante é mexer com a estrutura pedagógica das escolas, para se romper a forma tradicional de ensino. Formar professores para isso. Criar políticas públicas de currículo que solicitem isso”, acredita Ulisses Ferreira de Araujo, professor da Universidade de São Paulo (USP-leste), doutor em psicologia escolar.

Esses dados e acontecimentos levam ao questionamento sobre a necessidade de uma reinvenção da educação, que abarque as demandas de uma sociedade que vem passando por grandes e rápidas transformações.

Computadores e ensino

De acordo com o levantamento de 2009 feito pelo Pisa, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para analisar a relação entre os sistemas de ensino e a tecnologia, metade dos estudantes brasileiros não tem acesso à internet. Há dez anos, em média, 23% dos estudantes brasileiros de 15 anos tinham computadores em casa, hoje essa taxa é de 53%. Apesar do avanço, os números ainda são inferiores à Europa, EUA e Japão, onde mais de 90% dos estudantes chegam a ter computador. No entanto, o Pisa aponta que as escolas do Brasil o colocam em último lugar numa lista de 38 nações avaliadas em relação ao número de computadores por alunos na escola.

Neste cenário, as instituições privadas estão se consolidando na introdução dos computadores no ambiente escolar nacional. São esses estabelecimentos que estão mais equipados com computadores, lousas digitais, distribuindo tablets para seus alunos, ou, polemicamente, incluindo esse objeto na lista de material escolar.

No que diz respeito a escolas públicas, embora 92% das escolas urbanas do Brasil tenham computador com acesso à internet, apenas 4% tem o equipamento instalado em sala de aula. É o que aponta a “Pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e da comunicação nas escolas brasileiras”, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgado em agosto de 2011. Essa pesquisa amostral, que considerou 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país, aponta que apenas 18% dos professores usam internet na sala de aula.

Araujo, da USP-leste, questiona políticas que visem distribuir computadores nas escolas, e até mesmo para alunos, pois existem questões operacionais que considera intransponíveis. “Para além das mega licitações, que só pensam em colocar hardware nas escola, as políticas públicas deveriam se voltar para questões pedagógicas e considerar a diversidade e as condições socioeconômicas brasileiras”, argumenta, e defende que não adianta colocar esses equipamentos nas escolas sem a implementação de mudanças conceituais no trabalho pedagógico, que inclui formação de professores. O grande problema, concorda Sergio Ferreira do Amaral, professor da Faculdade de Educação da Unicamp, é a capacitação do professor na utilização pedagógica e didática do computador em sala de aula.

Araujo ressalta ainda que são comuns relatos de professores, diretores de escola e estudantes, de que computadores ficam trancados em salas de informática, com a justificativa de que os estudantes não os quebrem. Há também escolas que deixam os computadores parados por falta de pessoal qualificado para manutenção ou para colocar os equipamentos em funcionamento.

A conclusão de Lalo Minto, da qual poucos discordariam, é que a grande maioria das escolas públicas no Brasil funciona em estado de precariedade. Isso não se resume à infraestrutura física, mas diz respeito, sobretudo, às condições de trabalho dos profissionais da área, bem como às condições de custeio das atividades educativas. Neste cenário, enfatiza, “é difícil que uma política de introdução de computadores seja eficaz sem que os problemas fundamentais das escolas sejam enfrentados”. Para tanto, ele cita a necessidade urgente de se investir na melhoria das condições de trabalho (salários, direitos trabalhistas, formação dos profissionais de qualidade), nas condições de estudo (situação socioeconômica dos estudantes e de suas famílias) e na infraestrutura física das escolas.

Avalanche de informações na sociedade do conhecimento

Quando se fala em "sociedade da informação", via de regra, há a ideia de que o conhecimento seria um produto final, alcançado após a etapa de acúmulo de informações, alerta Minto. Por esse motivo a palavra "acesso" se torna tão importante nesse contexto.

O imediatismo do saber (a informação), no entanto, não deve predominar em detrimento do conhecimento. Lalo Minto não acredita que as políticas educacionais vigentes visem à construção do saber crítico e da postura ativa dos estudantes frente às informações que recebem. “Elas podem, no máximo, ser políticas de interesse econômico direto, pois a oferta de computadores em escolas públicas, bem como de acesso à internet e outros recursos, movimentam montantes gigantescos de recursos, favorecem grandes grupos econômicos ligados ao setor de informática e da computação, bem como empresas que controlam o acesso à internet no Brasil”, argumenta.

Segundo o pesquisador da Unicamp, a ideia da sociedade da informação está baseada na premissa de que o acesso à informação ganha cada vez mais centralidade nos processos educativos, num contexto em que caberia à escola apenas organizar o instrumental por meio dos quais esse acesso se torna possível. “Daí que a presença de computadores nas escolas é vendida como se fosse a solução para todos os problemas educacionais: do âmbito da gestão ao currículo, mas, sobretudo, dos problemas da didática e dos conteúdos a serem ensinados, que, para essa visão dominante, perdem cada vez mais sua importância”, afirma.

Fonte: Com Ciência. Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Políticas de informatização das escolas são suficientes para o acesso ao conhecimento? Disponível em: Acessado em 28 de fevereiro de 2012.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ATUALIDADE DE QUÍMICA

   Cientistas capturam 1ª imagem de emissão de energia em molécula.

A captura de imagens do fenômeno em uma molécula complexa é algo mais difícil                      A captura de imagens do fenômeno em uma molécula complexa é algo mais difícil.

Pesquisadores conseguiram captar pela primeira vez imagens da distribuição de carga em uma única molécula, com detalhes de uma complexa "dança" de elétrons em pequenas escalas. Cargas em átomos únicos já foram medidas em outras ocasiões, mas a captura de imagens do fenômeno em uma molécula complexa é algo mais difícil.
A técnica pioneira pode permitir que se observe diversos processos de transferência de carga que são comuns na natureza. 
A pesquisa do grupo IBM Research, de Zurique, na Suíça, foi publicada nesta semana na revista científica Nature Nanotechnology. A mesma equipe foi responsável por medir pela primeira vez a carga de átomos únicos, e também por fazer a primeira imagem de uma molécula única. 
A nova pesquisa é uma extensão dos dois trabalhos anteriores. No entanto, uma técnica diferente foi usada, chamada de microscopia por sonda Kelvin - uma variação de uma técnica de microscopia que permitiu que se fizesse a primeira imagem molecular, em 2009.
Os cientistas usam uma barra com apenas bilionésimos de metros de largura, cuja ponta é formada por apenas uma molécula. A barra, chamada de cantiléver, é carregada com uma pequena voltagem e aproximada de uma molécula maior, em formato de xis. Quando ocorre a aproximação, a cantiléver começa a se mexer, revelando onde os elétrons estão na molécula. Na molécula usada - de naphthalocyanine, em inglês - os átomos de hidrogênio trocam de posição, e os elétrons migram de um braço do "xis" para o outro.
Com a técnica, os cientistas conseguiram observar a troca na distribuição de carga. Ao combinar o método com outras técnicas mais tradicionais, os cientistas acreditam que poderão fazer novas descobertas no mundo da nanotecnologia.
"Será possível investigar no nível molecular único como a carga se redistribui quando elos químicos individuais são formados entre átomos e moléculas em superfícies", afirma um dos autores do estudo, o cientista Fabian Mohn. "Isso é essencial para construir aparelhos de escala atômica ou molecular."

Fonte: BBC BRASIL. Cientistas capturam 1ª imagem de emissão de energia em molécula. UOL. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/02/27/cientistas-capturam-1-imagem-de-emissao-de-energia-em-molecula.jhtm>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2012.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Roteiros de experimentos

Olá pessoal.
Seguem os roteiros de experimentos abaixo para que vocês pensem para as próximas ações.
Abraços,
Márcia























Não tem nada..é só para atualizar o blog e eu tirar o print da tela!